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Ruaz Ramos
O QUE EU DESCOBRI é uma nova rubrica de Damas Clássicas na qual pretendo tratar qualquer tipo de Tema.
Transformada a maioria dos Cafés e Pastelarias - onde se jogava e se via jogar e se aprendia a gostar de jogar às Damas - em casas comerciais de exploração muito mais rentável do ponto de vista económico que não do da relação humana, perdido o hábito das pessoas se encontrarem para dar dois dedos de conversa ao sabor duma partidinha de Damas, penso que o futuro da modalidade se encontra aqui, na Internet.
E se é verdade que muitos dos damistas mais velhos resistem a manusear o teclado e o rato, outros, de meia idade, não herdaram o prazer em criar a Produção Artística ou em desvendar a Solução. Mas a maioria dos jovens, de várias nacionalidades, evoluiu a olhos vistos, graças à Internet.
E é por isso que decidi criar esta nova rubrica. Do Final ao Concurso, da Notícia ao Artigo, do Jogo Prático ao Golpe, tudo servirá se o que eu descobri, por mero acaso ou busca sistematizada, me parecer que vos trará gosto ou interesse. Para uns será uma surpresa; para outros a oportunidade de rever...
Todavia, só poderei orientar o conteúdo da rubrica se for guiado pela vossa opinião. Seria uma pena que, perante o esforço dos que apostam em dar a conhecer as coisas mais ou menos bonitas das Damas Clássicas, os damistas se limitassem a ler e ficar à espera de mais!
Penso que grande parte dos damistas não emite opinião por medo de se expor ou, pior, pela inacção gerada no comodismo. Ora, deixe-se de coisas e escreva uma ou duas frases a comentar cada Tema. Não precisa escrever nenhum romance... Essa desculpa de não ter jeito para escrever... O que é preciso é alguns darem o exemplo e começarem. Outros os seguirão.
Vejamos então O QUE EU DESCOBRI há poucos dias:
Aquando da realização do Torneio 25 de Abril, em Setúbal, durante o intervalo para almoço, passei junto a uma mesa onde Fernando Bernardo incentivava alguns mirones a solucionarem um problema que elaborara havia tempo e em que as Brancas ganhariam.
Dei uma olhadela de soslaio e pensei que nada faria supor que o enunciado pudesse ser cumprido.
As peças, como tanta vez acontece, deviam estar incorrectamente colocadas no Tabuleiro. Nada disse, para não desmotivar os que tentavam o impossível.
Mas sabia que o desenlace iria frustrar as expectativas... Que lhe parece? Teria eu razão ou não?
Não o vamos deixar na dúvida por muito tempo pelo que apresentaremos a resposta no próximo artigo desta rubrica, para que tenha a oportunidade de, antes de a conhecer, tentar formular a SUA conclusão.
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