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MONTES E MURALHAS - parte I
Entre uns papéis amarelecidos pelo tempo, acho este apontamento: prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Jogam brancas e ganham
Solução: 21-26, 30x4; 17-21, 25x18; 28-31, 16x7; 31-28, 19x12; 28-14, 18x11; 13-18, 22x6; 9-2 GB
Não me parece uma solução fácil de encontrar ainda que a posição denote ir terminar numa gigantesca prisão.
Este monstro ainda se mantêm inédito. O mais curioso reside na observação junta: É possível fazer um monte com todas as unidades pretas. E vem esta anotação: 07, (09), 10, 11, 12, 13, 17, (24), 28 x (03), (08), (16), (18), 19, 22, 23, 25 JGB.
Assim: 11-15 e 9-5! e 24-20 e 28-32 e 13-18 e 17-21 e 32-14 e 5-2 GB
Não em monte, mas todas as unidades pretas já haviam sido aprisionadas assim: 4 damas a ocuparem a base branca e 4 peões a ocuparem a fila contígua contra uma peça branca em qualquer lado! Esta portentosa realização remonta a José Syder que teria apresentado na sua obra um exemplo baseado na criação do russo(?) M. S. Bourquim em tabuleiro de damas internacionais. O próprio autor, ou Luiz Cabrerizo (autor dum pouco interessante, mas pretencioso, Manual do Jogo de Damas), intitulou esse trabalho de A muralha da China!
Já mais próximo de nós (1974), Fernando Augusto Bernardo abalançou-se no mesmo empreendimento e publicou: 02, 06, 07, 10, 11, 12, 15, 17, 19, 24 x (01), 08, 09, 14, 16, (18), (30), 31 JBG
Solução: 2-5 e 15-20 e 17-21 e 24-28 e 19-23 e 23-28 e 28-32 GB
O mal está naqueles dois últimos movimentos brancos cujo objectivo foi apenas queimar tempo. Claro que a obtenção duma autêntica muralha, tal como foi concebida pelo autor original, implica que sobre material branco. Daí que, nos meus primeiros tempos de problemista e enfeitiçado pelas prisões, e sem conhecer trabalhos alheios do calibre do agora mostrado, tenha querido construir muralhas, mas sem sobra de material.
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