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Ruaz Ramos num comentário refere: ... o lançamento do dado é muito mais prático do que ter de andar com um saco com 42 Bolas numeradas. E, diga-se em abono da verdade, não é grave para o efeito a que se destina. É verdade ser mais prático levar, para um torneio, um dado e a tabela das aberturas do que um saco com 43 bolas, numeradas de 1 a 43 e uma tabela de aberturas.
Mas também é verdade que um dia um jogador possa alegar que a sua abertura menos predilecta é a 11-14, 22-19 e, como esta tem maior probabilidade em ser sorteada, se sentir prejudicado por isso.
Sobre a gravidade dessa diferença, é demasiado relativo discutir a importância de 0,5% no todo. Embora concorde que, grosso modo, a abertura 11-14, 22-19 sair, teoricamente, mais 5 vezes do que cada uma das outras, em cada 1000 sorteios, não seja questão de grande monta.
Uma questão que se pode colocar é: A que se deve esta diferença tão pequena?
A resposta é, com certeza, devido aos conhecimentos matemáticos do seu autor, que segundo Ruaz Ramos é o Eng. Manuel Pato. (Já agora e também a título de curiosidade, sabiam que quem introduziu este processo foi um dos mais antigos Damistas, ainda em actividade, Engº Manuel Pato?)
Uma outra questão pode surgir: Será que é possível, usando este método, pôr todas as 43 aberturas com a mesma probabilidade de serem sorteadas?
A resposta é: Sim, é possível. Basta excluir um dos 216 resultados possíveis, no tri-lançamento do dado, por exemplo, sempre que sair (1, 1, 1) o sorteio seria repetido por não lhe corresponder nenhuma abertura. É claro, excluindo o (1,1,1) a tabela de aberturas teria que ser refeita.
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